O que é Design Sprint e qual a sua relação com a gestão de pessoas?

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As organizações tentam sobreviver nos setores em que atuam em meio a um mundo cheio de mudanças, inovações que surgem a todo momento e forte concorrência. Fazer frente a todos esses impactos envolve a implantação de estratégias, como o conceito design sprint, que ajudam a empresa a agilizar demandas e o desenvolvimento de soluções. Mas o que é design sprint?

Neste artigo, abordaremos a definição dessa metodologia, além de mostrar qual é a ligação dela com a gestão de pessoas. Por fim, vamos apontar vários benefícios que o design sprint oferece para as empresas. Acompanhe os próximos tópicos!

Como funciona o design sprint?

No passado, as empresas podiam gastar um tempo considerável durante o processo de desenvolvimento de um novo produto. Hoje em dia, o fator tempo é um luxo que não pode ser desperdiçado. Afinal, vivemos na época da transformação digital, na qual tudo acontece muito rápido.

De uma hora para outra, uma ideia inovadora surge derrubando modelos de serviços ou produtos que estavam no mercado há anos. Além disso, o que é novo hoje, torna-se obsoleto amanhã. Diante desse cenário de alta instabilidade, as empresas precisam de soluções que reduzam o espaço de tempo entre a concepção e a implantação de uma ideia.

Foi pensando nisso que Jake Knapp (designer da Google Ventures) criou a metodologia design sprint. Em seu livro “Sprint – solve big problems and test new ideas in just five days”, Knapp explica que o método se encaixa bem em, pelo menos, três situações:

  • quando a empresa não tem capital para injetar em um novo produto enquanto espera por resultados positivos incertos;
  • na hipótese da ausência de tempo para desenvolver de maneira aprofundada um produto;
  • a existência de um projeto complexo e desafiador para começar, mas a equipe não sabe como iniciá-lo.

Diante dessas finalidades, podemos observar que o design sprint é voltado para projetos específicos. Podemos dizer também que essa metodologia abrange uma série de fatores como: a participação colaborativa, práticas de estratégias de negócios, ciência do comportamento, inovação e design thinking.

Para que um projeto que levaria um longo período de tempo seja encurtado para cinco dias (proposta do design sprint) é preciso seguir algumas regras. A primeira tem a ver com o tamanho do time, que deve ser pequeno – até sete pessoas –, com membros de habilidades distintas. Após isso, se estabelece as funções de:

decisor;

  • expert em finanças, marketing, logística e sucesso do cliente;
  • criador de problemas;
  • facilitador.

A segunda regra envolve a estrutura da metodologia que será dividida em cinco fases ou dias. Funciona assim:

  • segunda–feira (10 dia): definindo objetivos. Nessa etapa, o time dialoga sobre os desafios, metas, dúvidas e tudo que ajude no direcionamento e no planejamento do projeto;
  • terça-feira (20 dia): apresentando soluções. Esse é o momento de traçar ideias para solucionar desafios. Além disso, as informações são documentadas e exibidas em post-its fixados em quadros;
  • quarta-feira (30dia): firmando decisões. Essa fase envolve a escolha de três possíveis soluções. Para chegar na melhor decisão, o time conversa, critica e vota sobre as opções;
  • quinta-feira (40 dia): fazendo um protótipo. Agora, a equipe apresenta a solução por meio de desenhos ou programas e realiza testes a fim de validá-la ou não;
  • sexta-feira (50 dia): realizando entrevistas. Por fim, acontecem entrevistas com pessoas reais que são potencias clientes. O objetivo é recolher críticas, sugestões ou elogios sobre o produto.

Qual é a ligação do design sprint e a gestão de pessoas?

A gestão de pessoas é um processo empresarial bem amplo. No entanto, com a ajuda do design sprint torna-se possível otimizar tarefas de equipes de variados setores internos. Dessa forma, eleva-se a produtividade e a eficiência, além de melhorar o cumprimento de prazos e metas.

Digamos que um gestor de RH tenha como objetivo melhorar o processo seletivo da empresa. Seguindo a estrutura do design sprint, esse profissional começa escolhendo o time que participará desse projeto. Entre os membros estão tanto alguns colaboradores do setor de RH quanto do marketing e da logística.

A princípio, eles se reúnem para discutir como a meta de aprimorar o processo seletivo será alcançada. Entre as sugestões está a implantação de um software de recrutamento e seleção, testes para análise de competências e o uso das redes sociais para a divulgação das vagas.

No segundo dia, a equipe apresenta algumas opções de aplicações virtuais e estratégias para a publicidade nas redes sociais. A seguir, o time elenca as melhores alternativas de software que se encaixam nas necessidades do RH, além de ações eficientes para o marketing dos cargos disponíveis.

Por fim, os profissionais testam as estratégias de divulgação nas redes sociais, selecionam os candidatos, utilizam as aplicações virtuais e os testes de competências no processo de recrutamento. Então, uma pesquisa é realizada com os participantes sobre o que acharam do processo seletivo. Em pouco tempo, o gestor de RH saberá se o projeto funciona, precisa melhorar ou será descartado.

Que benefício esse conceito traz para as empresas?

Um dos principais benefícios do design sprint é a abertura da inovação. Como todos os projetos são otimizados, evita-se colocar boas ideias na “gaveta”. Além disso, os colaboradores se sentem incentivados a expor novas sugestões, pois percebem que a empresa tenta aplicá-las no negócio.

Outra vantagem é o reconhecimento natural de que para desenvolver produtos de excelência, o time precisa de boas ferramentas. Para isso, é necessário implantar soluções que atendam tanto os projetos pontuais quanto as arquiteturas mais complexas. Sendo assim, um sistema que integre diversos módulos de software CRM, ERP, R&S, financeiro, logística, entre outros, oferece tudo que a empresa precisa para desenvolver seus projetos.

Dessa forma, não importa se o desejo é melhorar a gestão de frequência, a assinatura digital de documentos, o controle do ponto eletrônico, o acompanhamento de processos judiciais ou a eficiência no atendimento ao cliente, a tecnologia será uma aliada desse projeto.

Para implantar soluções personalizadas no RH, muitas organizações decidem contratar uma empresa especializada em software. Assim, além de aplicações eficientes, há o suporte de um time experiente para a escolha, implementação e confecção das ferramentas. O resultado dessa parceria é lucratividade para a marca.

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